Ai ai

Isto hoje está fértil!
Só me apetece escrever...

Diz que disse,
Milé:
o verbo amar significa coisas diferentes qd se conjuga numa aula, qd se diz numa peça de teatro e qd s diz qd se sente, qd se ouve e n se sente, etc, etc


Olhem, o que o meu olhar de sociólogo me fornece é que HÁ POR AÍ MUITO ENCANTAMENTO,E DESMEDIDO!!!
A observação é o método, por excelência da ciência sociológica... por isso eu fui treinado para o OLHAR! Para ver o que não está aparentemente visível, o que está oculto.
Mas a juventude de hoje já não oculta nada... Sente-se um apreçozinho por uma pessoa partem logo para a loucura (sabem a que me estou a referir, não sabem?), se fossem os outros jovens eu não me importava, sinceramente, eu não me importava!
Mas jovens que querem ser católicos não podem fazer o mesmo que fazem os 'filhos das trevas'!

Eu pergunto-me: Onde está a seriedade das relações?
Já tinha dito isto, mas volto a dizê-lo: Há, de uma forma generalizada, um desorganização na vivência do afecto! Chega a ser tão gritante que eu só tenho uma palavra para isso: Promiscuidade! (quem não souber o que é vá ver ao dicionário, porque mais vale ser burro por um momento, do que ser burro por toda a vida!)

Pego naquilo que a Milé diz para eu dizer o seguinte:
As palavras tem muita força.
As palavras podem ter muitas interpretações.
As palavras proferidas podem não corresponder às palavras escutadas.

Há palavras que não podem ser escritas, não fazem sentido! Apenas podem ser ditas e ouvidas presencialmente!


Brinca-se muito com as palavras... "ai minha bomboca com recheio cor-de-rosa!". esta frase pode querer dizer tanta coisa (substituam bomboca cor de rosa por 'docinho', 'fofinho', entre outros), pode criar tantas expectativas, pode querer dizer uma coisa que se quer de forma inteligível, mas que na realidade não se quer!
Há muita cobardia...

Desperta-se tantas coisas nos outros, pelas simples brincadeiras das palavras, sentimentos (principalmente).

Sabem, os sentimentos são parte integrante do nosso self. Vivemos com eles, são eles que nos dão inspiração, nos dão alento, nos levam mais longe!! Mas simultaneamente são eles que nos fazem desesperar, cair por terra, frustrar, deprimir...

Tenham cuidado com aquilo que se diz, com aquilo que se quer(ou não quer)...tenham respeito por vós, ainda que não tenham respeito pelos outros...




O homem nasceu para amar; Jesus manda-nos amar... saibamos fazê-lo!

Reflexão, precisa-se

Diz que disse:
Milé
o prob d algs pessoas é ficarem pelo acontecimento e n fazerem a análise dele, n o explicam, n o entendem

Verdade, verdadinha... é preciso reflexão! Não podemos andar ora errantes ora 'acertantes' assim tão levianamente!
Volto a bater na mesma tecla, o problema não é errar! O problema é a nossa motivação para cometer o erro...



Gosto mesmo da música, já tinha postado, mas gosto de abrir o baú e ir buscar!
Recorda-me tanto... pessoas (Milé, Malão, et alli), momentos (de pura alegria)...
Chega. Senão fico aqui lavadinho

Abraço

O toque de quem toca

Ontem em conversa séria com a minha Princesa reflectia o seguinte:

desde que vivamos a nossa vida de forma activa, o simples movimento de quem vive pode ferir ou magoar alguém!

É impossível viver toda vida sem nunca ter magoado alguém, premeditadamente ou de forma involuntária.

Porque alguém esperava de nós um sim e acabou por ouvir um não; outras vezes, por pura velhacaria, provocamos sofrimento no outro fisica, psicologia ou emocionalmente (sim também acontece).

Não podemos ter a ilusão que jamais poderemos magoar alguém.
Magoar alguém é tão natural como viver!

Não tenhas medo de viver assustado pelo facto de que poderes magoar alguém.

Às vezes a nossa inércia e ausência de vida magoam mais, porque arrastam no tempo 'nãos' que podem magoar!



Diz que disse
(jokinh@)
aceitamos tudo, em nome da felicidade

Diz que disse
Milé diz:
tb n podemos viver c medo de q nos magoem,
pq a desilusão é tão natural como desiludir alguém

Pathos

Puro Pathos



Mas esta música ajuda à depuração dos sentimentos!

Ainda hoje estarei com todos!
(de uma forma ou de outra)

Beijo/abraço

Flutuar

"Salva-me, ó Deus, porque as águas quase me submergem; estou a afundar-me num lamaçal profundo, não tenho ponto de apoio; entrei no abismo de águas sem fundo e a corrente está a arrastar-me" Sl 69, 2-3

Não tenhas medo te atascar, o mesmo é dizer: vive a vida com os pés bem assentes, se por algum motivo te sentires a perder o equilibrio... tem cuidado!

A vida atasca-nos com muitas coisas!

Mas só Deus te poderá fazer flutuar..=)

Diz que disse:
(Kis)
Isto não é uma resposta, é uma opinião!

Selecção musical, cantei com a Milé e dá-me forças

Estupidez natural

Diz que disse
(Milé)
...mesmo que ele soubesse não sei se ia interiorizar isso!"

Quando é que nós percebendo uma coisa (maléfica ou benéfica)... não temos a capacidade de interiorizar?

É a nossa vida que está em jogo!

Eu vejo tanta desorganização na forma de viver as coisas...

Rezo.

Selecção Musical

Som do silêncio

Fazer silêncio obrigatório...

Eu de qualquer forma aproveito para deixar uma observação:
A que soa o silêncio?

Na minha opinião o meu silêncio soa a saudade, a introspecção, a tudo o que não ousámos nem ousamos dizer, o silêncio é a unidade de medida do tempo de quem está longe...



Diz que disse:
Neuza Rocha,

"É tudo uma questão de tempo"

Beijo/abraço

Há feridas que curam males maiores

O problema muitas vezes está no diagnóstico que fazemos dos nossos problemas.. achamos sempre que nada pior poderia acontecer. E que o que nos acontece é sempre suficientemente mau!

Pior ainda é que nós não percebemos que pequenas feridas (problemas, contrariedades, etc) ajudam a curar problemas maiores! Há males pequenos, pequenas cirurgias na alma e nos afectos, pronto nas relações em geral... que nos ajudam a perceber as coisas como na realidade são!
"E o que está à vista.. escusa de candeia!"

Just realize!



Diz que disse:
Milé: "eu já sabia que se dava".

Pensa em mim

As primeiras lascas de quando se apara a madeira são as que mais custam!
Mas é preciso lascar sucessivamente para procedermos à construção de uma obra de arte.

Cada lasca da adaptação dói (na madeira) e custa (custa ao carpinteiro).
Tens me tirado umas lascas... assim como acredito que eu, enquanto carpinteiro, também te tiro umas quantas.
Acontece em todas as relações de amizade!!!!

Posso ser egoísta e pedir-te para pensares em mim?



Diz que disse
(Neuza Rocha)
"haverá coisas às quais tu te terás k adaptar por amor [...] e vice-versa e com isto ñ quer dizer k as vossas personalidades,génios morram...é uma questão de encontrar o ponto onde o vosso amor se encontra um com o outro e com aquilo k vocês são"

Uma questão de potência ou de competência?

Hoje conversava com a minha preciosa amiga e reflectiamos no seguinte:

Todos nós nascemos com um 'potencial de gostar' dentro de nós!

Contudo este potencial, como tudo na vida precisa de ser desenvolvido, ou como a minha amiga dizia: precisa de ser trabalhado.

Por isso será então uma questão de potência ou de competência?




Diz que disse - Milé: "eles não sabem o que é gostar"

New soul

Quanto estou contigo ganho novo alento...

O teu abraço é perfeito! Uma comunhão perfeita...



Alma nova mesmo

Diz que disse: "Esta desenfeliz..."

A perseverança

A nossa caminhada de perseverança requer estarmos juntos de vez em quando!

Como eu dizia ao Luís (aproveito faço já o diz que disse =)), a nossa perseverança, ou mehor, a nossa fé é como uma planta que precisa da chuva para se manter viçosa! Somos chuva, uns para os outros!
Tu és chuva para mim...




Joca

Novamente expectativas

Eu sempre gostei de escrever sobre expectativas!

(logo coloco a minha reflexão)



Diz que disse:
"o ciúme é um bicho visceral,pah!!"
Neuza Rocha no seu melhor

Eu sou aquilo que digo

Ontem partilhava com um irmão uma coisa na qual acredito e passo a expor:

O Evangelho de ontem pede-nos que sejamos cristãos.

Ser cristão significa ter os mesmos sentimentos de Cristo e sobretudo, ser Palavra de Deus para o outros - ser uma biblia aberta aos outros onde se possa ler a nossa própria história de salvação que Deus vai realizando connosco.

Ser Palavra não significa falar muito de Deus, até porque muitas pessoas nem precisam que lhes falemos de Deus, mas podemos sim falar de como Deus muda constantemente a nossa vida. Ou seja, mostrar com a vida como a Sua Palavra se torna viva em nós!

Largar barro, Sabem há pessoas que passam a vida a dizer disparates, eu mesmo, de vez em quando dou por mim a dizer disparates... aliás muitas mesmo!

Eu terminei a 'conversa' com o amigo, firmando um compromisso: vou passar a dar mais valor aquilo que digo!
Porque eu sou aquilo que digo, eu sou o que comunico, eu sou aquilo que revelo aos outros!

Volto a referir: eu sou aquilo que digo...

DIZ QUE DISSE:
pela boca morre o peixe... e não só!



beijo-te

Sofrimento abençoado

A misteriosa fragilidade dos laços humanos, os sentimentos que esta fragilidade inspira e a contraditória necessidade de criar laços e, ao mesmo tempo, de os manter flexíveis são os principais temas deste livro.
Bauman analisa assim o modo como a nossa era, que ele designa por modernidade líquida, ameaça a capacidade de amar e os crescentes níveis de insegurança, tanto nas relações amorosas como nas familiares, e até no convívio social com estranhos.
Zygmunt Bauman é considerado um dos mais atentos observadores das contradições do mundo actual.
Bauman nasceu na Polónia, em 1925, onde estudou Sociologia. Iniciou a sua carreira na Universidade de Varsóvia, onde ocupou a cátedra de Sociologia Geral. Os seus livros e artigos foram censurados e em 1968 foi afastado da Universidade. Emigrou e reconstruiu a sua carreira no Canadá, E. U. A. e Austrália. Em 1971, tornou-se professor na Universidade de Leeds, no Reino Unido, cargo que ocupou durante vinte anos. Recebeu, em 1989, o Prémio Amalfi e, em 1998, o Prémio Adorno. Actualmente é professor emérito de Sociologia nas Universidades de Leeds e Varsóvia.
Entre as suas principais obras contam-se Amor Líquido, Modernidade e Ambivalência, Ética Pós-Moderna e A Sociedade Cercada.


Modelo: 204 páginas
Ref. ISBN 972-708-901-1
Relógio d'água Editores

Recomendo a leitura!!!

Ontem na aula de história, o professor enquanto comentava o livro dizia: "...O amor só existe porque existe o homem..." e logo de seguida dizia: "...o desejo é espontâneo e que o amor constrói-se!"

Ora bem, desencantem-se todos aqueles que pensam que o o amor anda no ar, ou então que se dissolve na água que bebemos.
O amor existe porque Deus existe primeiro =), e nós conhecemos o amor porque Deus se relaciona connosco, logo o amor é relação!

O amor pode ser avaliado com base na essência da relação!
Contudo sabemos que requer alguma radicalidade na entrega... não entregamos metade de nós. Ou nos entregamos e envolvemos por inteiro ou então não faz sentido. Comparemos os 'nossos amores' com Aquele que nos ama primeiro (se é que pode ser comparado!), verificaremos que preferencialmente, aquela é a verdadeira forma de amar e, portanto, nós vamos querer amar dessa forma! É a forma ideal de amar... devemos aproximarmo-nos o mais possível desta referência de amor.


Se a tua relação com Ele for pura virtualidade, e amas virtualmente alguém, então estás a ser coerente com o experiencias em relação ao que ama primeiro.

Quando te disserem que querem fazer parte da tua vida - e atenção fazer parte é entregar-se e receber por inteiro- de forma concreta e objectiva, tenta perceber à luz da essência de uma relação se se está a falar de realidade ou de virtualidade.

Quer a presença, quer a ausência podem ser virtuais!

Já tinham pensado nesta estória de ausência virtual? Ah pois, mas eu gosto de dar a dica...


DIZ QUE DISSE (pode o nome da nova rubrica do blog)
Quem sofre por amor, diz a Nice que é um "Sofrimento Abençoado", completa dizendo: "Louvado seja o Senhor"!



TENS-ME POR INTEIRO!!!