quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Joca, o empata-coisas feias

Na vida acabamos por nos pertencermos mutuamente... Acabamos por nos emaranhar nas nossas teias de relações...

Acabamos por, de mansinho, entrarmos na vida uns dos outros... apropriamo-nos delas quase sem pedir licença! A empatia tudo permite...

Quando percebemos que estamos a invadir demasiado, há a tentativa de fuga, rejeição, culpa. Queremos quase de debandada remir o que fizemos!

Eu sou tu, tu és eu... somos partes, não se trata de uma Equação AX = XA

Não é só vocabulário que fica em nós (que nos apropriamos um do outro), não é o conhecimento... pode ser tudo isto, mas o que fica é a forma como nos entregamos na relações.

Senti-me um verdadeiro empata-coisas feias ... quando tu te privas de fazer seja o que por mim, restringes a tua liberdade! Eu não quero isso...

Não quero ser o passatempo de recurso... aquele que escolhemos depois de esgotadas todas as hipóteses de divertimento...

Parecendo que não, ó gajada!, eu tenho estudos... a minha observação foi treinada para dissecar intenções, motivações!

Ficar perto, porquê, para quê?